O
Brasil afunda numa crise à seu modo. Quando o mundo inteiro respirava com ajuda
de aparelhos (e muitos empréstimos internacionais), o nosso país “boiava na
marolinha”, como disse à época o então Presidente da República.
Agora que o mundo inteiro se recupera, aquele mesmo Brasil que por hora boiava, agora
descobre que não sabe nadar. Debate-se e, aos gritos, pede socorro. E agora?
Quem poderá nos defender?
O
Chapolin Colorado que não – muito menos o Chávez. E a presidenta diz que errou,
mas foi “sem querer querendo...”
O povo vai às ruas, com toda
razão e sem a menor noção. Pede uma coisa (o impeachment) como se a culpa fosse
duma única pessoa. Pedem a cabeça de Dilma como se não tivessem nada a
“Temmer”.
E ela, por sua vez, diz que a
corrupção é uma "velha senhora” que está presente em todos os lugares.
Descrevendo assim, por um instante eu achei que o “Mestre dos Magos” daquele
desenho animado da década de 80, fosse a figura da corrupção.
Mas, o que realmente queremos saber é: velha
ou nova, presente ou onipresente: o governo está aí há 12 anos e chegou até lá
criticando veementemente esta mesma corrupção. E o que fez para acabar com ela?
Não muito, ao que parece.
Pra falar a verdade, a impressão
que se passa é que montou-se um belo asilo para a “velha senhora” sentir-se à
vontade com muitas (más) companhias (com trocadilho).
Por fim, o que temos: um quadro
de graves denúncias, muitas provas, milhares valores Reais e exorbitantes pagos
à “A”, “B”, “C” e mais um inacreditável alfabeto duplicado. E a dúvida: De quem
é a culpa?
Pra descobrir, podiam parafrasear
aquela passagem bíblica: “Atire a primeira denúncia aquele que nunca recebeu
propina”. Mas, ao que parece, essa não é a melhor ideia.
Vai sobrar pra alguém. Grande?
Político? No Brasil? Rá... Duvido! O dólar sobe e a maré de crises e problemas no
Governo também. Se eu fosse mordomo em Brasília, já teria “picado a mula” ...